Jesus, ao ver aquela multidão ao redor de si, deu ordem aos discípulos de partir para o outro lado do mar. Como havia feito um apelo para que o seguissem, recebeu algumas manifestações. Ele queria pessoas empenhadas na obra da pregação.
Um escriba, por exemplo, aproximou-se e lhe disse: Mestre, eu o seguirei para onde quer que você for.
Jesus advertiu: As raposas têm covis, as aves do céu têm ninho, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
Outro de seus discípulos desculpou-se: Senhor, permita-me primeiro que meu pai morra e eu o sepulte. Depois o seguirei.
Jesus, porém, respondeu-lhe: Siga-me, e deixe os mortos que sepultem os seus próprios mortos.
Entrou na embarcação, no que foi seguido pelos discípulos. Como estava cansado, dormiu no fundo do barco.
De repente levantou-se uma tão grande tempestade, que o barco era coberto pelas ondas. Ele, porém, continuava dormindo profundamente.
Os discípulos mais que depressa o despertaram: Senhor, salve-nos. Estamos a ponto de afundar.
- Por que vocês estão com medo, homens de pouca fé?
Levantou-se e repreendeu os ventos e o mar, seguindo-se grande calmaria.
Aqueles homens se maravilharam: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
Admitamos: crer sem duvidar não é nada fácil, embora seja o caminho, a maneira. Até os doze, que conviviam com Ele, tinham dúvidas. Imagine para nós, que hoje já não temos a presença física do Senhor.
Mas temos, sem dúvida, os seus ensinamentos!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário